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Plano Ambiental

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Visão

Analisando o diagnóstico da situação ambiental ao nível local, bem como as oportunidades existentes e às mudanças que se pretende introduzir no domínio da conservação e gestão sustentável do ambiente no município, delineou-se a seguinte visão para um horizonte de dez anos (2004-2014), centrado na mulher e no homem tarrafalense, na perpetuidade do seu bem-estar, por forma a criar as condições para um desenvolvimento sustentado em prol da melhoria permanente da qualidade de vida dos cidadãos.

 Um concelho económico, e ambientalmente sustentável, portador de equidade e de justiça social, organizado territorialmente, com uma consciência ambiental elevada e onde a participação dos cidadãos na salvaguarda do património ambiental seja efectiva.

 

Estrutura do PAM

O PAM do Tarrafal está estruturado em sete capítulos.

O capítulo I apresenta uma breve introdução ao conceito de Sustentabilidade Ambiental fazendo o seu enquadramento em relação ao paradigma de “Desenvolvimento Sustentado”. Evidencia-se a relação intrínseca e dinâmica existente entre os conteúdos subjacentes aos conceitos.

O mesmo capítulo apresenta uma introdução onde são expostos os objectivos gerais e específicos do plano, justificando uma política ambiental para o Concelho, bem como a metodologia utilizada e a própria estrutura do Plano.

O capítulo II apresenta a caracterização geral do Município. Traz informações sobre as características físicas e climáticas, os dados históricos tentando estabelecer as relações entre o presente e o passado no que toca ao ambiente para se poder melhor projectar o futuro, os recursos ambientais, os planos e projectos existentes e uma descrição sucinta dos actores e o género.

O capítulo III, aplicando a metodologia do SEAn, faz o diagnóstico do sistema ecológico e da sociedade humana e a identificação e análise de problemas, identificando as causas e os efeitos fundamentais e actores implicados, bem como a identificação e análise de oportunidades, definindo os constrangimentos e as potencialidades de realização. 

O capítulo IV descreve a estratégia de intervenção, a síntese de uma visão e de uma estratégia ambiental de desenvolvimento durável, as linhas de orientação estratégicas e as áreas prioritárias de intervenção em função dos actores. 

O capítulo V apresenta os programas, sub-programas e projectos sectoriais e inter-sectoriais.

O capítulo VI define o sistema de monitorização, comunicação, formação e outras actividades de seguimento.

Por último, o capítulo VII tece as considerações finais sobre o documento.

 

Educação Ambiental

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O Meio Ambiente  

• Introdução de algumas espécies nas principais avenidas da vila;

• Colocação de “sinca” no tanque da praça e recuperação de repuxo;

• Pintura das linhas intermédias das paredes da praça;

• Recuperação de alguns canteiros da praça;

• Realização de trabalhos de “ poda” nas palmeiras da vila;

• Caiação de lancis e muros da vila, arredores e Chão Bom e as paredes do cemitério

• Reforço de fiscalização em algumas zonas no controlo de lixo;

• Parceria com a Delegação do Ministério do Ambiente, Desenvolvimento Rural e Recursos Marinhos na visita às praias e no controlo de apanha de inertes;

• Identificação de pequenos tractos a serem transformados em espaços verdes na vila e em Chão Bom;

• Campanhas de sensibilização junto do grupo Praça Ferro para a preservação do nosso meio ambiente;

• Confecção e distribuição de t-shirts relativos ao meio ambiente;

• Selecção de espécies a serem introduzidas nas ruas da vila em substituição de “ Intendentes”

• Levantamento topográfico para a qualificação da praia de “ mar de baixo”;

• Campanha de sensibilização para a conservação de tartarugas marinhas;

• Instalação de uma tenda de vigilância em Ribeira da Prata;

• Colocação de três guardas na praia de Ribeira da Prata, 1 guarda na praia de Medronho e Prosela;

• Intercâmbio entre jovens das escolas de futebol, pescadores do concelho;

• Palestras alusivas às tartarugas marinhas;

• Exposição fotográfica sobre a Biodiversidade Marinha;

• Apoio a Associações Comunitárias na campanha de limpeza das localidades.

 

Dificuldades/Necessidades

  

• Criação de postos de distribuição de inertes na vila ou na sua vizinhança.

 

Saneamento

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A problemática do saneamento no concelho extravasa o meio urbano para atingir algumas zonas rurais.

 

Acções: 

•     recolha domiciliária de lixo nas principais ruas da vila e  Chão Bom;

•     Recolha semanal de lixo em Trás-Os-Montes,  em Ribeira da Prata, em Achada Moirão e em Achada Tenda;

•     Reforço da actividade de fiscalização no domínio de saneamento nas zonas urbanas;

•     Sistematização do processo de recolha de lixo em certas comunidades rurais;

•     Prossecução dos trabalhos de ligação à rede de esgotos na vila e em Chão Bom;

•     Beneficiação geral da casa-de-banho da praia de “ mar de riba”;

•     Melhoria, em 70%, na gestão da lixeira municipal sita em Trás-Os-Montes;

•     Introdução do sistema de separação de alguns resíduos sólidos, nomeadamente latas e garrafas;

•     apoio a Associações Comunitárias na campanha de limpeza nas diversas localidades;

 

Dificuldades / Necessidades 

•     realização de pequenas acções de (in)formação para o pessoal de saneamento

•     reparação e manutenção  periódicas de veículos e máquinas destinados ao saneamento

•     deficiente organização urbana

•     inexistência de sistema de drenagem de águas residuais

•     deficiente tratamento de lixo doméstico

•     ausência de sanitários domésticos

 

Desafios

•     erradicação dos focos de lixo no concelho

 

Galeria de Imagens